Salar de Uyuni – Um lugar fantástico feito de Sal na Bolívia!

Esse foi parte do nosso mochilão de 20 dias por Bolívia e Peru, então vou contar por partes pois foram muitas cidades, atrações, ônibus, vans e aventuras!

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Chegamos em Santa Cruz de La Sierra em um voo direto de Recife, nossa ideia era descer de ônibus até Uyuni onde teríamos um a dois dias para “aclimatar” e também ver as cidades no caminho como Sucre, capital do País e que pelas informações era muito bonita.

Aí verificar o valor do Ônibus e de avião pela empresa boliviana aviacion (BoA), e depois de encontrarmos cerca de 20 brasileiros que estavam chegando ali também e indo para o mesmo destino, resolvemos comprar o voo direto a Sucre e de lá pegar o busão noturno até Uyuni onde chegando de madrugada poderíamos ir ao recomendado “Café Noni” e depois buscar a empresa que faria nosso tour de 3 dias que já havia contado anteriormente, a empresa era a Ollague Tour, empresa boliviana da Cidade do Uyuni.

Esse foi nosso roteiro nos 3 dias de Salar:

1 Dia
Cemitério de Trens
Vilarejo Conchila
Salar de Uyuni
Hotel de Sal (Dakar e Bandeiras)
Ilha dos Cactos
Por do Sol no Salar (Dormir hotel de Sal)

2 Dia
Laguna Canapa
Laguna Edionda (Almoço)
Laguna Charcota
Laguna Honda
(Parada para ver a Neve no meio do Deserto)
Arbor de Piedra
Laguna Colorada (dormir hotel Laguna)

3 dia
Gêiser
Banho águas Calientes
Laguna Verde
Laguna Branca
Deserto Salvador Dali
Fronteira Bolívia/Chile
Povoado Villa Mar
Vale das Rocas Ju
San Cristóvão

EM CONSTRUÇÃO…

Recife – O Coração do Nordeste

Recife!

A Capital pernambucana também conhecida como “Veneza Brasileira”, “Florença dos trópicos”, ou “Capital do Naufrágios”, e também conhecida pelos moradores locais por “Hellcife” devido o clima local.

Alguns dados sobre o Recife, que é a quarta capital Brasileira com maior concentração urbana do Brasil, sendo a nona mais populosa do país, é uma capital importantíssima para o Nordeste, e também para o Brasil, mais antiga entra as capitais estaduais brasileiras o Recife nasceu como “Ribeira de Mar dos Arrecifes dos Navios” em 1537, na então Capitania de Pernambuco, que foi a mais rica capitania do Brasil colônia, responsável pelo comércio nacional de Cana-de-açúcar e pau-brasil.

O centro Histórico do Recife, representa em conjunto com os sítios históricos de Olinda, Igarassu e dos Guararapes um dos mais valiosos patrimônios Barrocos do Brasil.

Deste modo, não faz sentido visitar o Nordeste sem conhecer o Recife e ver as suas belezas, sua historia e aprender sobre a sua importância política, social e cultural no Brasil, por isso preparei um roteiro para mostrar alguns pontos que valem apena ser visitados, para conhecer um pouco da capital pernambucana, vamos lá?!

O Recife atrai todo o ano turistas, principalmente pelas manifestações culturais e as festividades, suas praias e tem como um dos ícones o carnaval de Recife-Olinda conhecidos por seus característicos bonecos de Olinda, pelo Maior bloco carnavalesco do mundo O Galo da Madrugada, e pelos ritmos do frevo e Maracatu, também é muito conhecida por ser a “Capital Brasileira dos Naufrágios” e atrai mergulhadores do mundo todo pela rica vida marinha que existe aqui nas águas cristalinas e de temperatura média de 30 Graus.

Recife também tem alguns roteiros exóticos fortalecidos pelas crendices populares que caracterizam alguns locais na cidade e enriquecem a cultura local, rendendo roteiros peculiares como o “Recife Mal-Assombrado”, onde se visitam pontos com histórias sobre as assombrações do Recife, como por exemplo, a Cruz do Patrão, a Praça Chora Menino, e bairro de São José, onde reside a mulher sinistra do Pátio de São Pedro.

Entre esses roteiros turísticos também existem o famoso passeio de Catamarã no rio Capibaribe (recomendo fazer o do fim da tarde com pôr do sol), tem o parque das esculturas de Francisco Brennand com a famosa escultura da Coluna de Cristal com seus 32 metros de altura e feita de argila e Bronze, tem o Roteiro das Pontes do recife contando um pouco da história de cada ponte e sua importância na fundação da capital pernambucana.

No recife temos a faculdade de Direito mais antiga do Brasil, um dos melhores aeroportos do País, e inclusive é a única capital a ter uma estação de atracação de Zeppelin preservada em sua estrutura Original a “Torre do Zeppelin” que fica no bairro de Jiquiá, e foi a primeira estação aeronáutica da América do Sul para atracação de Zeppelin, recebendo dois dirigíveis nas viagens de ligação do Recife com Rio de Janeiro e com Frankfurt na Alemanha.

O porto do Recife localizado no recife antigo foi um dos principais portos do Brasil Colônia, continua em operação com transporte de grãos entre outras cargas em geral e tem se destacado como local de atracação de grandes cruzeiros marítimos sem interferir no município mesmo estando dentro de área urbana.

No mapa abaixo vocês podem encontrar vários pontos marcados com algumas breves informações sobre os locais, recomendo muito aos visitantes do Recife conhecer o centro histórico do Recife Antigo, realizar o roteiro das pontes, das Igrejas, dos mercados públicos, com destaque para o Mercado da Boa Vista e Mercado da Encruzilhada, no recife antigo ainda pode se conhecer um dos mais importantes parques tecnológicos do Brasil com o Porto Digital e o C.E.S.A.R. que embarcam várias empresas de tecnologia, nacionais e multinacionais.

Recife também foi berço cultural de vários nomes da literatura Brasileira como Joaquim Nabuco, Manuel Bandeira, Gilberto Freire, o Brasileiro mais homenageado de todos os tempos Paulo Freire que foi o mais aclamado educador crítico e notável da pedagogia mundial, e nomes como João Cabral de Melo Neto, Nelson Rodrigues, Ariano Suassuna.

Temos o terceiro maior polo gastronômico do Brasil, e também aqui fica o restaurante mais antigo do país o “Restaurante Leite”, são também aqui do recife os primeiros registros da “Feijoada à Brasileira” que é considerado o prato nacional do Brasil, os bairros do espinheiro e do Pina são alguns dos principais redutos gastronômicos da cidade.

Na cultura pernambucana é muito forte a presença da Música, da dança, dos ritmos, aqui vive o “Maracatu de Baque Virado”, uma manifestação cultural da música tradicional pernambucana afro-brasileira, O frevo é um dos principais gêneros musicais e de dança destacados no Recife-Olinda, que influenciou grandes nomes do cenário musical nacional, e foi eleito patrimônio cultural imaterial da humanidade pela UNESCO em 2012.

Foi influência direta também no surgimento de movimentos da contracultura como o Manguebeat comandado por Chico Science e Nação Zumbi, misturando ritmos como Rock, Funk, Música eletrônica e hip hop, teve também importante influencia no gênero Fred Zero Quatro do Mundo Livre S/A, criador do manifesto intitulado “Caranguejos com cérebro” lançado em 1992.

Recife também dispõe de inúmeros museus com várias temáticas e importância na história local e nacional, dentre eles posso recomendar como principais o Museu do Cais do Sertão no Recife antigo, considerado um dos mais modernos museus interativos, O Paço do Frevo dedicado a difusão, pesquisa, formação nas áreas relacionadas ao frevo, o museu do Homem do Nordeste, importante ícone antropológico que reúne acervo com quase 15 mil peças, o Museu do estado de Pernambuco, também um importante acervo de arte, história e etnografia, o Museu da Abolição que preserva e divulga o patrimônio material e imaterial da cultura Afrodescendente Brasileira, e também a Fundação Gilberto Freyre, que funciona na casa onde viveu o escritor em Apipucos e tem como objetivo contribuir para o desenvolvimento político-social, científico-tecnológico e cultural da sociedade através da obra freyriana.

Outros dois pontos muito importantes da cultura Recifense a se visitar são o Instituto Ricardo Brennand, que já foi eleito pelo TripAdvisor o melhor museu da América Latina, e a Casa da Cultura que é um dos principais centros de artesanato de Pernambuco, seguido do tradicional Mercado de São José, no bairro que da seu nome.

Espero que visitem Recife em Breve, e qualquer dúvida só mandar mensagem que o Barba tenta ajudar vocês!

Locais de visitação importantes no Recife:

Monte Roraima – a continuação da jornada

Após organizar o material e os carregadores da Explora Tepuy distribuírem suas cargas e tarefas, fomos até o ponto de acesso ao parque Canaima onde está o Monte Roraima para pagar a permissão de entrada, e depois partirmos em nossa caminhada ao primeiro acampamento no Rio Tek, onde pernoitaríamos e poderíamos tomar um banho de rio, relaxar e descansar para o próximo trecho da aventura.

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Depois de paga a entrada no parque, tomado água, arrumado a mochila e recebido nosso lanche para trilha iniciamos nossa caminhada rumo ao Gigante Roraima!

Ao iniciar essa jornada a visão do monte ao longo de nossa caminhada já nos deixa impressionados com o tamanho do lugar, e a imponência dele naquele cenário, que por sinal se destaca fortemente.

O parque onde o Monte Roraima se encontra é impressionantemente lindo, uma vegetação de beleza única e de um verde que deixam boquiabertos, o caminho todo em direção ao monte é repleto de subidas em morros, descidas, alguns trechos bem retos e tranquilos onde pode se perder no tempo parando para admirar a paisagem e tirar algumas ótimas fotos, pois o ambiente é realmente convidativo para admirar.

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Durante a jornada o Grupo que tinha se formado a pouco tempo, onde conhecia até então de outra viagem dois amigos apenas e tinha conseguido os demais na formação dessa aventura ia se entrosando e conversando, aprendendo, compartilhando e esse último o compartilhar acho que é um dos melhores ensinamento os que o trekking traz a todo mochileiro, o sentimento de união e entrega aos laços criados durante essas jornadas, onde a amizade recente algumas vezes se torna algo forte e parecida como amizades de infância.

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Logo após uma caminhada de umas duas horas mais ou menos resolvemos parar no alto de um dos morrinhos que encontramos em nosso caminho para comer parte do nosso lanche, e por alguns minutos ficar admirados com a beleza do lugar e para ver também a distância já percorrida até ali!
Ao olhar ao fundo já vemos distante a aldeia onde iniciamos nossa caminhada, e já sentimos aquele orgulho de chegar até ali, fica uma mistura de gratidão, expectativa para o restante do caminho e uma vontade enorme de chegar logo aos pés do gigante Roraima.

Recomeçamos nossa caminhada e após mais ou menos uma a duas horas de caminhada chegamos a nosso destino final desse dia, o Acampamento Rio Tek, lá encontramos três casinhas pequenas feitas do que chamamos aqui no Nordeste de Taipá, que são casas feitas de madeira e barro, e telhado de palha, bem simples, mas que ao todo viviam duas famílias.

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Entre essas famílias conhecemos uma Brasileira, de São Paulo a Paula que a um tempo havia visitado o Monte e em meio sua aventura acabou se apaixonando por um nativo da região e largou tudo para viver lá no Roraima, isolada de tudo, em um ambiente totalmente livre das poluições atuais, mas essa é outra história para outro post (ou não)!
Nosso Guia o Heber, logo foi fazer o reconhecimento do melhor lugar para levantar acampamento e para podermos tomar um banho, pois a melhor hora para fazer isso é na chegada, porque após duas horas de caminhada, você está totalmente aquecido e elétrico para seguir para o banho no Rio que acreditem a cada metro mais próximo do Monte fica mais frio, mas muito mais frio!

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Após o Heber nos orientar a pegar as coisas para o banho e indicar o local mais “calmo” do rio, ele foi fazer o reconhecimento do local onde seriam armadas as barracas, no entanto ele como Guia experiente visualizou a possibilidade de Chuva durante a noite e dessa forma nos orientou a fazer a travessia do Rio após o Banho, andar cerca de 20 min mais, fazer a travessia do Rio Kukenan e acampar em um abrigo nesse ponto. Todo mundo concordou, se organizou e seguiu para o próximo ponto da aventura.
Essa foi a melhor escolha a ser feita, choveu anoite toda e o nível do Rio subiu muito, outros grupos que não fizeram a travessia no dia anterior tiveram que esperar o nível do Kukenan baixar para poder seguir caminho, perdendo quase meio dia de viagem por esse motivo.

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No Abrigo as margens do Rio Kukenan, podemos armar as barracas, descansar, rir e conversar muito, e também compartilhamos uma deliciosa janta feita por nosso guia e sua equipe, nesse dia ele também nos deu algumas orientações, sobre o caminho, sobre o cuidado com as roupas e equipamentos, pois na “montanha nada seca”, e se molhar a roupa de dormir complica tudo, nos orientou sobre o uso do banheiro ali e também no Monte, e essa é uma parte que eles se preocupam muito lá! Presam demais pela organização, preservação e limpeza do Roraima, tanto que um membro da equipe é responsável por montar, desmontar e carregar todo lixo criado por nós em todo trajeto, todo lixo é trazido para a cidade e jogado fora, nada é deixado na montanha.
Dormimos e levantamos bem cedinho, para levantar acampamento e seguir ao nosso último destino antes da subida ao Monte Roraima, seguimos para o acampamento base, aos pés do imponente Monte! Confesso que ao chegar no acampamento base fiquei muito emocionado de ver tão grandioso era o local que por anos sonhei em conhecer, uma mistura de ansiedade com emoção que contagiava.

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A equipe da Explora Tepuy como sempre já estavam no acampamento a um bom tempo antes que nos, já estavam armando nosso acampamento e preparando nossa refeição, e nos começamos a montar nossos varais para tentar secar as poucas roupas, toalhas que estavam úmidas dos dias anteriores, e seguimos para o local onde nos foi indicado para o banho, galera tenho que confessar que depois de chegar lá e sentir a água bateu uma imensa vontade de NÃO TOMAR BANHO, caraca que gelo! Estupidamente gelada, daquela que dói na pele de tão fria! (Risos), mas seguimos firmes e fortes para o banho. Após o jantar todo mundo seguiu par admirar a lua, o céu estrelado lá aos pés do monte e depois todo mundo se escondeu em suas barracas par descansar pois no dia seguinte começaria realmente nossa aventura rumo ao todo do monte, e todos estavam muito ansiosos por esse momento.
Começamos a subida ao monte cedinho e a cada passo rumo ao gigante Roraima ficava mais impressionado com o tamanho dele, era imenso, imponente, e espalhava uma energia incomum, depois de umas 4 a 5 horas de subida chegamos ao topo do monte, e digo sem vergonha nenhuma, lágrimas rolaram aos meus olhos depois de chegar ali e olhar tudo que andamos para trás, a vista de cima do monte é majestosa, uma visão incomparável e digna de contemplação sem tempo mínimo, mas precisávamos seguir par amontar acampamento e seguir para nossas próximas aventuras em cima do monte Roraima.
Nos dias seguintes fomos percorrendo todo mundo perdido e visualizando um ambiente e principalmente um clima totalmente diferente do que já havia visto, o Monte tem todo um ecossistema próprio e um clima particularmente volátil, que passa rapidamente dos 18ºC para uns 7ºC num minuto.

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Vimos beleza únicas da flora do Monte, suas belezas como o vale dos cristais, El Fosso, A tríplice Fronteira, As Jacuzzis (Sensacionais), La ventana que dá uma vista sensacional da selva venezuelana, podemos desfrutar do amanhecer no mirante Mavericks, um dos mais belos que já presenciei, conhecemos também o lago gladies, com seu silencio e imensidão.
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O monte Roraima tem muitas belezas únicas escondidas na sua imensidão, foram 3 dias no topo do monte inesquecíveis, e que me mudaram de dentro para fora, esse é um dos poderes do Monte Roraima, ele molda as pessoas da sua essência até seu exterior.
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Se você quer saber mais sobre o Monte Roraima, quer dicas de como ir, com quem ir, qualquer duvida!

Fala comigo!

O Barba te ajuda a chegar no Monte Roraima! Siga também @obarbaviajante no Instagram, e no Facebook!

Monte Roraima – Uma conquista Pessoal (Parte I)

Monte Roraima – O início da jornada

Após um bom tempo sem pratica de esportes e sem “nenhuma” atividade mais esportiva, decidi que queria me desafiar, buscar uma aventura que me levasse ao meu limite físico, claro que não ia sair feito um louco e escalar o Aconcágua (Ainda está nos meus planos para 2020 quem sabe), então resolvi subir o monte Roraima.

Um trekking que muita gente já tinha me contado que não era para qualquer um, que exigia bastante de quem desejava conquistar o platô.

Então comecei minhas pesquisas, comecei a fazer uma leve preparação com funcional e caminhadas, e buscar o Guia que me levaria a um dos montes mais antigos do Mundo, e não foi tão difícil quando pensava encontrar alguém competente e responsável para isso, em geral os guias da Venezuela são bem organizados, sem falar que os preços são muito mais atrativos que os valores das agências brasileiras.

Conhecer o monte Roraima era um desejo antigo, despertado ao longo dos anos e em algumas viagens onde conheci pessoas que já conheciam e a cada história me encantava mais com a possibilidade de alcançar essa aventura.

Então lancei a ideia para alguns amigos que tinham ido no ano anterior comigo ao Vale do Pati na Chapada Diamantina, alguns se interessarem e no final de muita conversa e pesquisa 2(dois) destes estavam dispostos a trilhar essa aventura, começava aí todo trabalho de pesquisa e planejamento para achar a forma mais viável de se chegar a Venezuela e se aventurar no mundo perdido.

Logo nas primeiras pesquisas tanto no mochileiros.com como em vários outros sites encontrei muitas dicas, referencias de guias, quase toda informação necessária, então comecei a fazer contato com os Guias para cotar os melhores preços e benefícios para que nossa aventura fosse a melhor!

Um amigo que havia ido ao monte meses antes me indicou um guia chamado Heber Herrera da Explora Tepuy, cara jovem, guia independente que logo nas primeiras conversas por WhatsApp se mostrou muito responsável e comprometido com segurança e atenção ao turista que ele ia levar ao topo do monte.

Conversamos por alguns meses, para alinhar toda nossa aventura, e finalmente fechamos nossa viagem com 8 dias de trekking ao Monte Roraima e mais um dia no Parque Canaima para relaxarmos e conhecermos um pouco desse imenso parque nacional da Venezuela.

O Inicio da Viagem

Comecei minha jornada saindo de recife num voo pinga-pinga até Chegar em Boa vista, Roraima, saindo de Recife as 5:00 da manhã, indo até Brasília, de lá Manaus e depois Boa Vista, onde iria encontrar o restante do meu Grupo que já tinha 7 Integrantes (Daniel, Miria, Roberto, Luciano, Claudia, Vagner), cheguei em Boa Vista umas 16:00 mais ou menos e fui até o hotel que tínhamos reservado na cidade, o Hotel Barrudada, bem legal e confortável e com preço justo, como ia ser nossa última noite dormindo bem então era uma boa pedida.

No dia seguinte a Chegada em Boa vista depois de uma viagem longa e cansativa e do descanso merecido na noite anterior, fechamos os Taxi que nos levaria até a divisa na cidade de Pacaraima.

Saímos do Hotel e seguimos até ao terminal de passageiros de Boa Vista que fica relativamente distante de onde estávamos, sentimos certa dificuldade para chegar ao local pela dificuldade de transporte urbano, pela distância do terminal e pela dificuldade de informações corretas, acho que o pessoal de Boa Vista tem uma perspectiva um pouco diferente de “bem ali”(risos).

Andamos muito, mas muito mesmo, e finalmente chegamos ao terminal, conseguimos fechar dois táxis para nos levar até Pacaraima onde encontraríamos o Héber e atravessaríamos a aduana para a Venezuela.

Pegamos o Taxi, acertamos no hotel, carregamos as mochilas e partimos em direção a cidade de Pacaraima, dois táxis onde no primeiro carro foram o Luciano, o Roberto, a Claudia e o Vagner, no segundo carro seguimos Eu, Miria, Daniel, e mais duas amigas que encontramos em Boa Vista e que também seguiriam nessa aventura, eram ela a Rose, e a Elisa.

Todos embarcados seguimos viagem todos felizes e alegres a cantar… foi então que achamos que nossa aventura tinha acabado!

O Acidente

Ao chegar mais ou menos na metade do caminho os motoristas em certa velocidade um atrás do outro, sendo que nosso carro um pouco mais distante que o primeiro, e um outro mais próximo deste primeiro táxi, seguiam numa rodovia numa velocidade aceitável para esse tipo de rodovia, entre 100 e 120 km/h, então esse motorista de um parati que vinha com seus 4 netos, carregados de peixes de uma pescaria, resolveu entrar a esquerda de vez, sem sinalizar.

Não deu outra, o primeiro carro da nossa aventura bateu forte na lateral desse carro, jogando peixe pela estrada, sacudindo um monte de crianças que vinham sem sinto nesse carro, e ferindo pessoas em ambos.

Na Parati o Motorista que diga-se de passagem era meio louco, e todo remendado, para ter ideia ele andava de muletas e estava dirigindo o carro, batel a cabeça e levou um corte fundo, amarrou a camisa na cabeça e começou nossa agonia para socorrer o pessoal, descemos em disparada do segundo táxi para ver como todos estavam no outro táxi.

Roberto estava um pouco desorientado pois como estava no banco do passageiro e por sorte de sinto, bateu a cabeça lateralmente na Janela do carro ficando um pouco atordoado, Claudia bateu os dois joelhos no banco do motorista quando fez força para “segurar” o impacto, Vagner estava no meio não sofreu nada, apenas o susto, a preocupação foi o Luciano, que machucou a mão, quando se apoiou no banco da frente para segurar também sua batida neste.

Inicialmente todos aparentemente bem fisicamente em nosso grupo, mas no grupo do carro além do motorista com um corte na cabeça, uma das crianças parecia ter quebrado/deslocado a clavícula, outras estavam bastante assustadas, foi então que a sorte olhou para gente mais uma vez! Acho que eram os deuses do monte nos auxiliando para chegar a nossa jornada.

Parou nesse momento uma viatura da PM de Boa Vista com dois Policiais, um motorista e um Oficial que era o comandante da polícia de lá, prontamente ajudaram a socorrer as crianças e o motorista para Boa Vista e no nosso caso não achamos que precisaríamos voltar a Boa Vista para Cuidados médicos e aguardaríamos outro táxi para seguir viagem.

Quase que imediatamente passava um outro táxi retornando de Pacaraima da mesma empresa de táxi que estávamos, o segundo taxista para o carro e acerta com ele para nos transportar até o destino final, pois nosso primeiro motorista e o táxi dele estavam totalmente impossibilitados de seguir, para ter ideia a Roda dianteira do carro foi arrancada e ele precisaria ficar para resolver os tramites do acidente e rebocar o carro de volta a Boa Vista.

Seguimos viagem a Pacaraima e a Aduana Venezuelana para dar entrada no País vizinho., chegando lá quase uma hora depois do previsto, o Héber já nos aguardava e tinha tentado me ligar umas 10 vezes pelo menos, como não tínhamos sinal ele estava preocupado pela demora.

Desembarcamos e iniciamos o processo para dar entrada na Venezuela, indo até a PF para pegar as permissões de saída do Brasil, atravessamos no casso que o Heber havia ido nos pegar e paramos na Aduana para dar entrada na Venezuela.

Depois de entrevistados pelos policiais venezuelanos e pegar nossos carimbos de entrada, ficamos um tempinho descansando e esperando Heber acertar tudo para seguirmos a Santa Elena.

Nesse meio tempo o Luciano que tinha machucado a mão estava sentindo mais dores e a mão estava mais inchada que o normal, então falamos com Héber para ver um médico na cidade e dar uma olhada.

Com todos problemas na Venezuela, encontrar um médico lá é uma jornada bem complicada, os hospitais da cidade estavam sem condições de atendimento, e o Luciano teve que pular de hospital em hospital até encontrar uma clínica particular de um médico argentino que o Heber conhecia.

Fez raio X, tomou remédio, e colocou aquele belo gesso branco no braço, e daí veio a dúvida, será que vai dar para subir? Claro, o Andrés (irmão do Heber e Fotografo Oficial da Explora Tepuy) carregará sua mochila, depois de negociar o valor e finalmente passar o sufoco até então estávamos prontos para descansar mais uma noite e no dia seguinte seguir para conquistar o Monte Roraima.

Chegada em Santa Elena

Em Santa Elena demos uma volta pela cidade, trocamos dinheiro, conhecemos alguns locais como o mercado de alimentos, onde tinha vários restaurantes, e todos nos abordavam incansavelmente para vender alguma coisa.

Seguimos o Héber e almoçamos em um desses locais, comida muito boa e a um preço justo, e depois seguimos para a pousada que ele tinha reservado para todos, que tinha quartos confortáveis e um ótimo banho quente, anoite saímos para tomar uma cerveja

Acordamos cedo e por volta das 07:00 já tomados café e começando a organizar mochilas e o carro para partir a aldeia de indígena onde iniciaríamos nossa jornada.

Nesse momento foi nos apresentado mais um integrante ao grupo o Augusto, que inicialmente estava fechado com outro guia mais por problemas de logística com o restante do seu grupo inicial foi encaminhado para nossa turma, acho que ele deu sorte nessa!

Apresentações feitas, risadas, brincadeiras, o clima estava muito bom, grupo entrosado, descontraído e muito diversificado, baianos, pernambucanos, paulistas, candangos, gaúchos, um pouco de cada cantinho do Brasil juntos para se aventurar ao topo do monte Roraima um lugar até então desejado e sonhado por todos cada um dá sua forma.

Nas duas horas de viagem até a aldeia podemos desfrutar de uma vista sensacional da savana venezuelana, com seus campos verdes, clima agradável e de uma beleza indescritível, o parque nacional de Canaima tem belezas únicas, e que trazem uma paz e tranquilidade que poucos locais conseguem passar.

Chegada na Aldeia

Chegamos na aldeia e o Héber foi dar nossa entrada no parque e pagar as taxas de ingresso ao monte que custaram 1000 bolívares de cada.

A equipe da Explora Tepuy já tinha desembarcado tudo dos carros, nossas mochilas e todo aparato que eles levam para dar nosso suporte até a volta e olha que é muita coisa, barracas, fogareiro, comida e até banheiro eles levam lá para cima.

Tudo pronto começamos nossa caminhada a encontro do gigante Roraima que de longe já nos encantava com sua forma, tamanho e imposição no horizonte, que mesmo distante já nos deixava boquiabertos.

continua…

Juazeiro do Norte – CE – O roteiro da Fé Nordestino

Juazeiro do Norte, é um lugar de um povo acolhedor e de uma fé contagiante, localizado na região do Cariri no Ceará, é o 3º maior centro religioso do Brasil, e um importante polo cultural de Cordel e artesanato, é uma região predominantemente quente, com temperatura média de 31ºC de dia, e anoite chega uma média de 20ºC, por isso durante o dia é importante se hidratar bem.

Posso classificar essa como a primeira viagem que realizei no estilo “Mochileiro”, e foi muito interessante na época porque Juazeiro do Norte ou Juazeiro do “Padim Ciço”, como também é conhecido, não é um roteiro comum e nem tão buscado por mochileiros normalmente, eu já havia visitado a terrinha antes com dois bons amigos (Gemelê e Neném) que me apresentaram um lugar tão “místico e sensacional”, depois desse primeiro encontro com os amigos, e passados alguns anos resolvi voltar lá, para conhecer por outro olhar e de outra forma a terra do Padim Ciço e do eterno Seu Lunga, que por sinal foi o meu objetivo principal da viagem conhecer ele pessoalmente, e consegui.

Muitos associam o Juazeiro do Norte só ao Padre Cicero e realmente tudo na cidade remete a ele, que é um herói na cultura popular cearense e Nordestina, então dos orelhões em formato de chapéu e bengala, a muitas ruas, lojas, farmácias, etc.

Em todo lugar você vai ver uma estátua do Padre Cicero, ou o nome dele, Juazeiro respira religiosidade e cultura nordestina na mais pura essência, a cidade tem as modernidades dos dias atuais misturada a preservação de coisas hoje difíceis de ver em algumas cidades do mesmo tamanho, por exemplo transporte alternativo em caminhões os chamados “Pau de arara”, ou as vendas de garrafadas (misturas feitas a base de plantas medicinais), vendidas nas ruas com poder de curar de alergia a doenças graves, ou até aqueles sorveteiros artesanais anoite na praça da cidade.

Juazeiro também é terra da figura marcante, eterna e engraçada do Seu Lunga, que tive o prazer de conhecer quando visitei a cidade, ele faleceu em novembro de 2014, mas deixou uma grande contribuição para a cultura popular nordestina.

Seu Lunga era dono de uma Sucata no centro da cidade onde vendia praticamente de tudo, dessa sucata tirou durante anos o sustento da sua família, e criou seus 13 filhos, ficou famoso no brasil e no mundo por sua falta de paciência e rispidez nas respostas, inspirou muitas estórias e cordéis sobre suas “proezas”.

Podemos visitar claro vários lugares no Juazeiro do Norte, o mais conhecido é o Horto do Padre Cicero, onde fica a estátua gigante do sacerdote, o museu vivo do Padre Cicero e a Igreja do senhor Bom jesus do Horto, além de ser a porta de entrada para a Trilha de acesso ao Santo Sepulcro.

No museu vivo existe ambientes com personagens em tamanho real retratando momentos do dia a dia do Padre Cicero, além de fotografias, artigos pessoais, presentes de pessoas agradecendo as graças alcançadas, na estátua existem inúmeras fitas amarradas as escadarias e escritas ao redor em agradecimento aos milagres conferidos ao Padre Cicero.

O Horto é ponto de romaria de muitos fieis durante o ano todo, desde 1889 quando aconteceu o milagre da hóstia que virou sangue na boca de uma religiosa, o  fato atrai até hoje quase 2,5 milhões de fieis todo ano ao município.

Existem ainda vários pontos culturais na cidade como o Centro Cultural do Banco do Nordeste, que mantem apresentações teatrais e musicais além de exposições de fotos, e obras, vale muito apena conferir pois pode se ver muita arte local e nacional.

O Centro Cultural Mestre Noza, que fica na antiga cadeia pública da cidade abriga obras de artesões do município e ficam em exposição o ano inteiro.

Entre os museus existem o Memorial Padre Cicero, que ajuda a contar um pouco da história do sacerdote através de fotos, documentos, objetos pessoais, e onde estão guardados artigos importantes como os panos usados para enxugar o sangue no milagre da hóstia e o canhão da Revolta de Juazeiro que foi o confronto ocorrido em 1914, onde Padre Cicero junto de Floro Bartolomeu e seus Jagunços conseguiram expulsar as tropas federais do Juazeiro, uma estória muito interessante para se ouvir no museu.

Existe o Museu Padre Cicero, que fica na casa onde ele viveu por anos até sua morte, e onde também podemos ver muitos objetos pessoais.

Para quem Gosta de trilhas, existe a trilha a Pedra do Santo Sepulcro, onde o Padre Cicero ia para meditar e rezar, a trilha é de fácil acesso, no entanto com o calor local e a vegetação típica de sertão é necessário levar bastante água, o local se divide entre várias capelas entre as enormes pedras de granito que existem no lugar, após caminhar bastante no caminho sinuoso e cheio de pedras, ladeiras e areia pode se disfrutar de símbolos de cultura popular local como as pedras do pecado, da escada e da coluna que são formações que os fiéis que frequentam o lugar acreditam que caso consigam ultrapassa-las poderão se redimir de seus pecados, a pedra mais famosa é a Pedra do joelho que seria a pedra onde maria se ajoelharia.

Geralmente pela manhã o caminho da trilha já começa a encher com os romeiros que saem em busca de fazer o caminho de pouco mais de 2,5km, a trilha é considerada de nível médio.

A Trilha do fica na Colina do Horto que faz parte do Geopark do Araripe, que possui uma rede de geossitios de valor histórico, cultural e ambiental onde o visitante pode ter uma compreensão da origem e evolução da vida e do Planeta.

 

Juazeiro do Norte é um tipo de turismo diferente do habitual, mas que eu acredito acrescentar muito ao espirito principalmente, não precisa ser religioso ou nem mesmo acreditar em algo para ao chegar no Juazeiro (principalmente se for época de alguma romaria), sentir a energia emanada pelo povo que busca ali redenção, sacrifício e graça, um povo em sua maioria pobre e que sofre diariamente de vários males ainda existentes no sertão nordestino como seca, fome, falta de infraestrutura, educação, saúde, mas também existe pessoas que vão pura e simplesmente pela fé em alguém ou alguma coisa, que tiveram seu pedido atendido e que vão agradecer com presentes e orações.

Recomendo uma visita ao Juazeiro do Norte para conhecer e se encantar como eu me encantei com a cidade.

Obs.: Nessa época não tinha máquina fotográfica, e as fotos do celular ficaram um pouco ruim, e também não estava de barba nessa época, nem sempre O Barba Viajante ostenta essa grande barba (risos).

 

Boas Trips a todos!

Chapada Diamantina – Parte I

Primeiro Post não poderia ser de um lugar diferente se não na Chapada Diamantina, que foi “praticamente” onde nasceu minha paixão por viajar e mochilar!

O ano foi 2015 (recentemente eu sei!), bom, a ideia inicial era passar meu aniversário de 33 anos (estou velho, mas não estou morto!), de uma forma totalmente diferente dos últimos anos, foi aí que surgiu a ideia de conhecer a Chapada diamantina.

Alguns amigos já falavam muito deste lugar, no meio da Bahia, escondido entre vales, cidadezinhas, mata e muita estrada de terra, onde encontramos um dos mais belos parques nacionais, O parque Nacional da Chapada Diamantina.

Na escolha do roteiro, de cara já entrou o Vale do Paty, considerado um dos trekkings mais bonitos do Brasil, e cá para nós?! É realmente o mais bonito viu, são tantas belezas particulares, tantos caminhos, cachoeiras, morros, trilhas, animais, flores, que poxa, impossível descrever todas as sensações e sentimentos que você tem ao passar por lá.

Chapada Diamantina foi a minha escolha inicial, mas também foi a escolha de mais 15 amigos que conheci na internet, no site dos Mochileiros.com onde eu estava buscando companhia e muitas outras pessoas também.

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Começava nesse momento a organização de um roteiro que seria um divisor de águas na minha vida, um momento onde eu entenderia que viajar é o maior bem que podemos adquirir, e que viajar com vários desconhecidos com o mesmo objetivo, que era se divertir, curtir a natureza e fazer novas amizades, seria a melhor escolha que eu já havia feito.

Saindo de Recife para Salvador, num voo da Gol que foi bem rapidinho, de lá pegando um taxi até a rodoviária e correndo para comprar a passagem de ônibus para a cidade de Lençóis, de onde sairíamos para iniciar nossa aventura.

Passagem comprada, encontrava o primeiro amigo viajante o Jhonny que vinha de Goiás, embarcamos no ônibus e seguimos por 7 horas de viagem rumo a cidade de Lençóis.

Ao chegar em Lençóis foi outra aventura, esperamos aparecer um táxi para nos levar até a pousada que ficamos, chegamos lá e fomos os primeiros do grupo, resto do pessoal ainda estava na aventura de chegar ao Capão na Chapada Diamantina.

Dia seguinte, todos já instalados e se conhecendo, afinal todo mundo só se conhecia do grupo do Whatsapp e Facebook, então seguimos batendo papo e se organizando para sair e conhecer a cachoeira da fumaça, considerada a primeira cachoeira mais altas do país, com 380 metros de altura, a Cachoeira da Fumaça é um dos principais atrativos da Chapada Diamantina!

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São 5,8 km de caminhada, sendo 1,9 km de subida com vista para o belo Vale do Capão de um lado e ao norte o Morrão. Após vencer a subida a trilha fica fácil seguindo uma trilha plana até o mirante da cachoeira, após uma volta de 2 horas de caminhada, seguiremos rumo a cachoeira do Riachinho para tomar um banho refrescante e ver um lindo pôr do sol, posso dizer um dos mais bonitos que já vi.

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Cachoeira é sensacional e muito calma, mas na época que fomos e ainda mais no horário de fim de tarde ela estava muito cheia, por conta do Pôr do sol sensacional que pode se ver de lá, vale muito apena ir conferir.

No segundo dia pegamos um transfer do Vale do Capão até pequeno povoado de Guiné, o acesso mais fácil para o vale do Pati, começamos subindo pelo morro do Beco, com uma maravilhosa vista para a serra do Esbarrancado que tem em um dos seus picos 1.700 metros de altitude, o ponto culminante do Parque Nacional.

Após a tranquila subida do Beco chegamos aos gerais do Rio Preto um lugar de beleza sem igual, caminhamos até o Rio Preto e fizemos uma pausa para o lanche, a trilha segue plana até o mirante da serra da Rampa, com uma das vistas mais espetacular da Chapada Diamantina.

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Após o mirante a descida é íngreme, depois a trilha fica tranquila sob a sombra até o rio Pati, chegamos então ao nosso ponto de apoio no vale do Pati a chamada “Igrejinha” e casa do Seu João, onde pernoitaríamos todas as noites da nossa aventura no Pati.

Após todos se acomodarem seguimos para conhecer a cachoeira da Altina, tomar um banho e relaxar naquele lugar sensacional.

 Continua…